Criadores de vírus geralmente usam e-mail para a propagar as suas criações.
Na maioria dos casos, é necessário que o usuário ao receber o e-mail execute o arquivo em anexo para que seu computador seja contaminado.
O criador do vírus pensa então em uma maneira de fazer com que o usuário clique no anexo.
Um dos métodos mais usados é colocar um texto que desperte a curiosidade do usuário.
O texto pode tratar de sexo, de amor, de notícias atuais ou até mesmo de um assunto particular do internauta.
Um dos exemplos mais clássicos é o vírus I Love You, que chegava ao e-mail das pessoas usando este mesmo nome.
Ao receber a mensagem, muitos pensavam que tinham um(a) admirador(a) secreto(a) e na expectativa de descobrir quem era, clicavam no anexo e contaminam o computador.
Repare que neste caso, o autor explorou um assunto que mexe com qualquer pessoa.
Alguns vírus possuem a característica de se espalhar muito facilmente e por isso recebem o nome de worms (vermes).
Aqui, a engenharia social também pode ser aplicada.
Imagine, por exemplo, que um worm se espalha por e-mail usando como tema cartões virtuais de amizade.
O internauta que acreditar na mensagem vai contaminar seu computador e o worm, para se propagar, envia cópias da mesma mensagem para a lista de contatos da vítima e coloca o endereço de e-mail dela como remetente.
Quando alguém da lista receber a mensagem, vai pensar que foi um conhecido que enviou aquele e-mail e como o assunto é amizade,
pode acreditar que está mesmo recebendo um cartão virtual de seu amigo.
A tática de engenharia social para este caso, explora um assunto cabível a qualquer pessoa: a amizade.
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